O Acre é um dos locais onde o número de portadores de hepatites sempre foi alto devido a região ser propícia à contaminação. Segundo o Ministério da Saúde, há cerca de 100 mil pessoas infectadas no Estado. A região é onde existe o maior índice de hepatite B do Brasil.
Mesmo com ações preventivas, elaboradas pelo governo do Estado e Aphac (Associação dos Portadores do Acre), os números não intimidam. Dezenas de pessoas contraem a doença e, diariamente, uma morre em conseqüência dela.
Segundo o presidente da Aphac, Heitor Júnior, 60% dos infectados pelos vírus da hepatite são homens e 40% mulheres. Em relação ao tipo do vírus, o tipo B é de maior incidência em todo o Acre e o tipo C se concentra, principalmente, na capital. Já o tipo A, transmitido com maior facilidade, não é possível registro de dados.
“Com a hepatite A, o organismo se responsabiliza de tirar o vírus. Muitas pessoas contraem a A, mas não sabem que a possui, então, não fazem tratamento. Mesmo assim, ficam curadas porque o organismo mesmo cura. Raramente uma pessoa faz exame para detectar o tipo A”, disse Heitor, ressaltando que o vírus A aparece com sintomas leves como febre, dor de cabeça e cansaço muscular.
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